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Publicado em: 11/07/2014

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Produção cearense é a maior do Nordeste

De acordo com informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o crescimento industrial do Ceará, no mês de maio, foi o maior entre os estados da Região Nordeste, com 1,2%. Nos últimos 12 meses, o acumulado no Estado chega a 7%, sendo o segundo maior do Brasil - atrás apenas do Pará com 8,8%. Por outro lado, conforme o IBGE, os dados de sete estados apontam redução no ritmo da produção industrial, com destaque para Amazonas (-9,7%), Bahia (-6,8%) e Região Nordeste (-4,5%). Os dados constam da Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF), divulgada ontem.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o Ceará aparece em terceiro lugar em taxas positivas de crescimento, com 1,2%, atrás de Goiás (4,2%) e Pernambuco (1,7%), enquanto que Mato Grosso (0,9%) e Espírito Santo (0,3%) apontaram taxas positivas mais moderadas em maio de 2014, enquanto Santa Catarina (0,0%) ficou estável nesse mês, aponta o levamentamento.

No acumulado deste ano, até maio, o Ceará ficou estável na comparação com igual período do ano anterior, enquanto que houve recuos em seis dos quinze locais e todos os seis recuaram mais do que a média da indústria (-1,6%), como é o caso de São Paulo (-4,7%), Rio de Janeiro (-4,3%), Espírito Santo (-3,3%), Bahia (-2,8%), Rio Grande do Sul (-2,5%) e Paraná (-1,7%).

BRASIL

Na série com ajuste sazonal, a média móvel trimestral da indústria mostrou variação negativa de 0,5% no trimestre encerrado em maio, frente à média do mês anterior, e intensificou a queda registrada em abril último (-0,3%). Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, oito locais apontaram taxas negativas: Amazonas (-3,4%), Rio Grande do Sul (-2,7%), Rio de Janeiro (-2,2%), Bahia (-1,8%) e Região Nordeste (-1,6%).

Ainda com relação a igual mês do ano anterior, o setor industrial nacional recuou 3,2% em maio de 2014, e oito dos quinze locais pesquisados apontaram queda na produção. Segundo o IBGE, os recuos mais intensos de maio ocorreram no Rio de Janeiro (-7,9%), Rio Grande do Sul (-7,8%), Bahia (-6,6%) e Amazonas (-5,8%).

No acumulado em 2014, houve quedas em seis dos quinze locais, e todos os seis recuaram mais do que a média da indústria (-1,6%): São Paulo (-4,7%), Rio de Janeiro (-4,3%), Espírito Santo (-3,3%), Bahia (-2,8%), Rio Grande do Sul (-2,5%) e Paraná (-1,7%).

O acumulado nos últimos doze meses avançou 0,2% no mês de maio e mostrou clara redução no ritmo de crescimento frente aos resultados de março (2,0%) e abril (0,7%). Como mostra a tabela a seguir, onze dos quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas em maio, mas nove assinalaram menor dinamismo frente a abril. Enquanto o Pará (8,8%) e o Ceará (7%) mostraram o maior avanço no período, as principais perdas entre abril e maio ocorreram no Rio Grande do Sul (de 5,1% para 3,9%), Bahia (de 2,9% para 1,7%), Amazonas (de 7,2% para 6,1%) e São Paulo (de 0,2% para -0,7%).

Fonte: O Estado Online (Jornal O Estado do Ceará)