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Publicado em: 16/01/2015

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EM NOVEMBRO - Prévia do PIB do Estado sobe 0,3%

O resultado anulou a retração de outubro, quando o IBC-CE caiu 0,2%. Em 12 meses, o crescimento foi de 2,9%

Fortaleza/Brasília. Ainda considerado por analistas de mercado como uma prévia do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB), o Índice de Atividade Econômica do Banco Central para o Estado (IBC-CE) dessazonalizado - sem o efeitos típicos do período - apresentou avanço de 0,30% em novembro de 2014, na comparação com o mês imediatamente anterior.

De acordo com o Banco Central (BC), o índice cearense passou de 150,72 pontos para 151,23 pontos no período, resultado que acabou anulando a retração de outubro, quando o IBC-CE caiu 0,20%. No acumulado dos últimos 12 meses, o avanço registrado na atividade econômica do Estado foi de 2,90%.

No que diz respeito ao Nordeste, o BC informou que houve avanço de 0,10% em novembro, ante outubro. Em 12 meses, a região acumulou alta de 3,70%.

Melhora tímida no País

O desempenho da economia brasileira melhorou discretamente em novembro e continua acumulando retração no ano, o que reforça a previsão de que 2014 deve terminar com um crescimento do PIB próximo a zero.

O indicador mensal de atividade do Banco Central, o IBC-Br, avançou 0,04% em novembro em relação a outubro, descontados efeitos sazonais (como número de dias úteis). Em outubro, o indicador havia caído 0,26% na comparação com setembro.

Apesar do bom desempenho das vendas no varejo no mês, a queda de 0,7% na produção industrial teve peso no fraco crescimento do indicador do BC, que serve como termômetro do PIB ao longo dos meses.

De janeiro a novembro, o IBC-Br registra queda de 0,12% em relação ao mesmo período de 2013. Em 12 meses, houve queda de 0,01% na comparação com os 12 meses anteriores. Em relação a novembro do ano passado, houve queda de 0,5%.

Crescimento em 2014

A projeção do governo é de que 2014 tenha encerrado com um crescimento de 0,2% do PIB, um resultado abalado, no argumento oficial, pelo prolongamento da crise, pela falta de chuvas, piora nos índices de confiança de consumidores e empresários e até pela Copa do Mundo, com a redução de dias úteis.

Para 2015, o mercado aposta numa elevação de 0,4% do PIB, como mostra a última pesquisa semanal com economistas de mercado conduzida pelo BC.

Fonte: Diário do Nordeste