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Publicado em: 23/09/2015

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Entidade repudia a alta de impostos

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Ceará (Fecomércio-CE) emitiu, ontem, uma nota pública para manifestar o seu repúdio frente à tentativa do Governo Federal de impor, à população, mais sacrifício com o aumento de impostos. Além disso, destacou o prejuízo para o acesso dos trabalhadores à cultura, saúde, lazer, educação e à qualificação profissional, através da retenção de 30% dos recursos do Sistema S, advindos da contribuição do setor empresarial.

A Fecomércio-CE, que hoje representa mais de 150 mil empresas e 35 sindicatos no Estado, é responsável pela administração do Sesc e do Senac, levando promoção social e educação profissional para mais de 170 municípios. Gera, anualmente, 55 milhões de atendimentos e qualifica mais de 40 mil trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo. “Retirar 30% das receitas do Sistema S é prejudicar, principalmente, o trabalhador e a sua família, que encontram nessas organizações o acesso à educação, cultura, lazer e qualificação profissional de qualidade. Instituições como  Sesc, Senac, Sesi, Senai e Sebrae  serão obrigadas a reduzir e até mesmo a extinguir programas e atividades, comprometendo o atendimento de milhões de trabalhadores”, ressaltou a entidade.

Analisando o aspecto do aumento da carga tributária com a recriação da CPMF e outras medidas já anunciadas, a Fecomércio-CE chega à conclusão que tal propositura só provocará mais recessão, reduzindo o poder de compra do trabalhador. “Isso, além do inevitável retorno da inflação a patamares que só trarão prejuízo à classe empresarial e à população. O caminho para se ajustar qualquer orçamento, seja doméstico, empresarial ou público é simples: não se pode gastar mais do que se arrecada. Mas o que estamos assistindo, de maneira perplexa, é o Governo se apropriando de recursos que não lhe pertencem e elevando a carga tributária para continuar a gastar de forma perdulária e irresponsável como tem feito, sistematicamente, impondo à sociedade um ônus e uma conta que não lhe pertencem”, completou.

Fonte: O Estado do Ceará