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Publicado em: 28/01/2015

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Receita libera hoje consulta a restituições do IR retidas na malha fina

A Receita Federal libera nesta quarta-feira (28) a consulta ao primeiro lote residual de restituições do Imposto de Renda 2014 que ficaram retidas na malha fina. Também estarão no lote declarações de 2008 a 2013 liberadas pela Receita.

Lotes residuais são aqueles que não são liberados no ano normal. As restituições do IR 2014 deveriam ter sido liberadas até dezembro. Os casos com erros ou possíveis fraudes ficam na malha fina -análise detalhada da Receita para correção dos problemas- e vão sendo liberados ao longo dos anos conforme se resolvem as pendências.

De acordo com o órgão, o pagamento de R$ 941.872.389,78 para 472.576 contribuintes será feito no dia 30 de janeiro. Do total, R$ 124.829.894,05 se referem a contribuintes idosos e pessoas com deficiência ou com doença grave.

O valor da restituição é corrigido pela Selic (taxa básica de juros), mas, após cair na conta, não recebe nenhuma atualização.

Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte pode acessar o site da Receita Federal (http://zip.net/bsn4Jn) ou ligar para o Receitafone, no número 146.

A restituição ficará disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá pedi-lo por meio da Internet.

Mais de 900 mil declarações ficaram retidas

A Receita reteve quase 938 mil declarações do Imposto de Renda Pessoa Física relativo a 2014 na malha fina.

Desse total, 740 mil envolvem declarações com imposto a restituir, 174,3 mil são declarações com impostos a pagar, e 22,8 mil são declarações sem saldo a pagar ou restituir.

De acordo com as informações da Receita, 52% dos casos na malha fina se devem a omissão de rendimentos, que ocorre quando o valor do rendimento declarado é menor do que o informado pela fonte pagadora, explicou, em nota, a secretaria da Receita.

Em seguida na lista de principais causas vêm despesas médicas, com 20% das retenções, ausência de Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), com 10% dos casos, e a quantidade de dependentes, que responde por 7% dos casos.

Fonte: O Estado do Ceará