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Publicado em: 05/08/2015

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ESTADO - Usina de dessalinização entrará no plano de concessões do Estado

A usina de dessalinização que será utilizada como alternativa para o abastecimento hídrico do Complexo Industrial e Portuário do Pecém (Cipp) entrará no plano de concessões do Estado. A informação é da titular da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), Nicolle Barbosa.

“Os diálogos com as empresas ocorreram ao longo do primeiro semestre. O interesse existe. Mas com a entrada no pacote de concessões, esperamos que isso tenha celeridade”, afirmou. As companhias que já demonstraram interesse são as espanholas Abengoa e Acciona, além da israelense IDE Technologies. A última, inclusive, construiu a maior usina de dessalinização do mundo, localizada em Hadera (Israel).

“Pedi que as empresas formulassem um projeto com três metros cúbicos (3 mil litros) de água por segundo, modulável para 10 m³/segundo”, ressalta. Segundo ela, até o momento, nenhuma das empresas havia apresentado propostas para o tratamento da água. As empresas Abengoa, Acciona e IDE Technologies foram procuradas pelo O POVO, mas não houve retorno até o fechamento da edição.

uestionada sobre uma possível crise de abastecimento hídrico no Cipp, Nicolle diz que a água está garantida, desde que as obras de transposição do São Francisco tenham o cronograma cumprido.

Até o final do ano o Governo do Estado deve apresentar os estudos que definirão os equipamentos viáveis para a concessão. A análise contempla o Centro de Eventos, rodovias, metrô de Fortaleza, aeroportos regionais e empreendimentos no Cipp.

Condomínio industrial

As obras do Condomínio Industrial Químico Industrial do Ceará, sediado em Guaiuba, estão em fase de terraplanagem, conforme a titular da SDE. A expectativa é que as empresas comecem a se instalar na unidade até o ano que vem.

O empreendimento vai abrigar 24 companhias, que englobam os segmentos de plásticos, cosméticos, tintas, limpezas, embalagens entre outros. O investimento varia de R$ 80 a R$ 100 milhões.

A expectativa é que o Condomínio gere entre 1.800 e 2.000 postos de trabalho. Para o presidente do Sindicato da Indústria Química (Sindquímica), Marcos Soares, a área projetada para empresas terá como característica a prática de estrutura compartilhada com o objetivo de reduzir custos. “Logística, treinamento de pessoal e até tratamento de esgoto passarão por esse tipo de sistema de compartilhamento”.

Fonte: O Povo