Pular para o conteúdo principal

Publicado em: 12/02/2015

Categoria

Dívida Pública Federal deve fechar 2015 em R$ 2,5 tri

O Tesouro Nacional está prevendo que a Dívida Pública Federal deverá encerrar o ano entre R$ 2,45 trilhões e R$ 2,6 tri, ou seja, cerca de 10% de expansão. Os números foram divulgados, ontem, pelo próprio Tesouro, durante a apresentação do Plano Anual de Financiamento (PAF) da dívida pública em 2015. Ainda de acordo com um dos trechos do documento, a DPF chegou a R$ 2,296 trilhões, no ano passado.

De acordo com o PAF, que apresenta metas para a dívida pública este ano, o governo federal pretende continuar melhorando a composição da DPF no decorrer de 2015, ampliando a fatia de títulos prefixados – com taxas de juros fixas e definidas antecipadamente – e vinculados à inflação. Além disso, pretende diminuir a parcela corrigida por taxas flutuantes como a Selic (juros básicos da economia) e pelo câmbio.

Participações

O documento ainda revela que a fatia dos títulos prefixados deverá encerrar o ano entre 40% e 44% da DPF. Atualmente, a participação está em 41,6%. A parcela corrigida por índices de preços deverá ficar entre 33% e 37%. Hoje, está em 34,9%. A parcela da DPF vinculada a taxas flutuantes deverá sair de 18,7%, registrado atualmente, para uma faixa entre 17% e 22%. Sobre a participação da dívida corrigida pelo câmbio, considerando a dívida pública externa, a meta é encerrar 2015 entre 4% e 6%. O percentual atual está em 4,8%.

Ainda no que diz respeito ao prazo médio da DPF, o Plano Anual de Financiamento calcula que ficará entre 4,4 anos e 4,6 anos, em 2015. No fim de 2014, ficou em 4,4 anos. O Tesouro Nacional divulga as estimativas em anos, não em meses. Já a parcela da dívida que vence nos próximos 12 meses deve encerrar o ano entre 21% e 25%. Atualmente, está em 24%.

Por meio da dívida pública, o Tesouro Nacional emite títulos e pega dinheiro emprestado dos investidores para honrar compromissos. Em troca, o governo compromete-se a devolver os recursos com alguma correção, que pode seguir a taxa Selic, a inflação, o câmbio ou ser prefixada.

Fonte: O Estado do Ceará