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Publicado em: 30/09/2015

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CPMF é plano A, B, C e D, afirma Barbosa

Ministro do Planejamento disse que pretende apresentar novas propostas de ajustes da Previdência, mas que, no curto prazo, conta com o tributo

Em audiência na Comissão Mista de Orçamento ontem, o ministro Nelson Barbosa disse que o governo pretende encaminhar ao Congresso até o final do ano novas propostas de ajuste às regras da Previdência, mas que, no curto prazo, conta com a CPMF para equilibras as contas do INSS.

“Mantemos a proposta [da CPMF] como plano A, B, C e D”, afirmou o ministro.

Questionado pelos parlamentares sobre o porquê de o governo ter encaminhado ao Congresso uma proposta para o Orçamento de 2016 com previsão de deficit e só depois ter apresentado medidas adicionais de corte de despesas e aumento de receitas, incluindo a CPMF, o ministro disse que em um primeiro momento não havia consenso em torno de detalhes da proposta do tributo.

O projeto orçamentário deficitário, segundo ele, era coerente com o cenário vigente no momento, mas as propostas de ajuste encaminhadas pelo governo podem reverter o quadro.

“Ninguém está confortável com o deficit, ninguém está confortável em ter sua nota de crédito rebaixada, estamos trabalhando um dia sim e o outro também.”

O ministro acrescentou que dificilmente haverá consenso em torno da questão previdenciária no fórum criado pelo governo para discutir o assunto, mas que é preciso avançar nessa agenda, ainda que mudanças nas regras não tenham impacto significativo no curto prazo.

Barbosa disse ter a expectativa de que a economia começará a se recuperar a partir de 2016, e que a preocupação no momento é criar as bases para isso.

“Os desafios que nós temos pela frente são grandes, mas são superáveis.”

Sobre a votação no Congresso, prevista para esta quarta-feira, 30, de vetos da presidente Dilma Rousseff a projetos aprovados pelos parlamentares que geram elevação de gastos, Barbosa disse esperar que eles sejam mantidos.

“Apresentamos todos os argumentos e nesse momento é muito importante que a gente aprove medidas na direção certa, isso implica nesse momento manter os vetos que a presidente fez.” (Folhapress)

Fonte: O Povo