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Publicado em: 16/06/2014

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CONSUMIDOR - Estagnação da Selic não interrompe alta dos juros

O fim do ciclo de elevação da taxa básica de juros - a Selic, mantida em 11% ao ano na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, no fim de maio - não interrompeu a trajetória de alta dos juros cobrados do consumidor em diversas linhas de crédito A constatação é de levantamento de juros feito pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

Pesquisados em maio, os dados mostram que o consumidor pessoa física que pagava taxa média de 5,96% ao mês (100,31% ao ano) em abril passou a ter custo médio de 5,98% ao mês (100,76% ao ano) em maio. Cinco das seis linhas de crédito para pessoa física pesquisadas tiveram alta do juro. A taxa média cobrada no cheque especial avançou de 8,18% ao mês, em abril, para 8,22%, em maio; a do comércio passou de 4,58% ao mês para 4,62%.O juro médio cobrado no financiamento de carro, pelo crédito direto ao consumidor, subiu de 1,78% ao mês para 1,80%. Um empréstimo pessoal que custava 3,40% ao mês, em banco, teve a taxa média mensal elevada para 3,41% e, em financeira, de 7,28% para 7,29%. A única linha de financiamento em que não foi constatado aumento de taxa foi a do cartão de crédito: 10,52% ao mês.

Fonte: Diário Online (Jornal Diário do Nordeste)