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Publicado em: 23/05/2014

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FGTS - Informais geram sonegação de R$ 80 bi

Brasília. A falta de registro profissional na carteira de trabalhado pelo empregador no País gera um custo estimado de R$ 80 bilhões em sonegação fiscal ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e à Previdência Social. A projeção foi feita nesta quinta-feira, 22, pelo diretor do Departamento de Fiscalização do Trabalho, Maurício Gasparini, do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

"Acreditamos que, depois da situação de trabalho análogo ao trabalho escravo e o infantil, a pior situação é a falta de formalidade. Para nós, o princípio básico de respeito ao trabalhador começa com seu registro", disse.

O MTE lançou ontem o Plano Nacional de Combate à Informalidade com a meta de regularizar, no longo prazo, a formalização de 17 milhões de trabalhadores.

"A maioria desses trabalhadores está no interior do País, em médias e pequenas cidades, e fundamentalmente no campo", explicou o secretário de Inspeção do Trabalho do Ministério, Paulo Sérgio de Almeida. "A formalização torna-se uma prioridade absoluta no âmbito da inspeção do trabalho".

Entre as ações para coibir a informalidade, o Ministério do Trabalho e Emprego prevê investimento em automóveis para melhorar a locomoção dos auditores e a contratação de mais fiscais. O ministério deve também começar a emitir carteiras de trabalho em locais que receberão unidades móveis da inspeção.

 

Fonte: Jornal Diário do Nordeste