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Publicado em: 23/06/2014

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DÓLAR EM BAIXA - Bolsa de valores segue valorizada

De olho nos jogos de futebol da Copa do Mundo, o mercado financeiro tem se limitado a reagir mais a fatores pontuais, especialmente nos segmentos de bolsa, que prossegue em valorização, e dólar, mais inclinado à queda neste mês de junho. No momento, o mercado financeiro doméstico se mostra mais sensível a fatos e eventos no exterior. A bolsa de valores chegou ao nível de pontuação mais elevado do ano na última quarta-feira, dia 18, com o Índice Bovespa (Ibovespa), principal índice de referência do mercado doméstico de ações, escalando os 55.202,54 pontos, no fechamento.

A maior mobilidade da bolsa não foi uma resposta ao pacote de bondades, como a isenção de imposto de renda sobre o lucro obtido com ações de empresas médias e a simplificação de regras de tributação na bolsa, anunciadas pelo governo. Foi uma reação à indicação dada pela presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Janet Yellen, de que os juros americanos não subirão tão cedo por lá.

Juros norte-americanos

Uma alta dos juros norte- americanos tende a atrair capitais para o mercado financeiro americano, com a saída de dólares aplicados em ações e em títulos de renda fixa de outros países. O resultado dessa expectativa, em geral, é a queda das bolsas e alta do dólar nos mercados do demais países. Foi por isso que a declaração de Yellen acentuou a trajetória de desvalorização do dólar comercial por aqui, rondando um nível de preço mais próximo da casa do R$ 2,20.

Expectativas

A expectativa dos analistas do mercado financeiro é que tanto a bolsa como o dólar não passem por mudança substancial de rota proximamente. Lembram que a tendência do mercado de ações continua atrelada às perspectivas eleitorais, especialmente ao sobe e desce das intenções de voto na presidente Dilma Rousseff em pesquisas eleitorais.

Uma perspectiva, portanto, que acena com grande instabilidade nos pregões e de alto risco para o investimento em ações, com forte sobe e desce dos principais papéis do Ibovespa, como os de Petrobras, Vale do Rio Doce e Banco do Brasil.

 

Fonte: Jornal Diário do Nordeste