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Publicado em: 05/11/2014

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MEDICINA NUCLEAR - Ceará irá produzir radiofármacos

Em seis meses, o Ceará poderá está produzindo biomarcadores radiofármacos utilizados no campo da medicina nuclear, para o diagnóstico e o tratamento de doenças neurológicas, cardiológicas e, principalmente, oncológicas. Desembarca hoje, no Porto do Pecém, oriundo dos Estados Unidos, um cíclotron, acelerador de partículas essencial à produção de radiofármacos, que será instalado no polo industrial do Eusébio.

A instalação do equipamento faz parte do plano de expansão da Villas Boas Rádiofármacos, que busca ampliar as atividades no Ceará, de olho no mercado de clínicas, hospitais e centros de imagens da região. A empresa investiu R$ 16 milhões, sendo parte com financiamento do Banco do Nordeste (BNB).

O cíclotron do Ceará foi fabricado pela alemã Siemens e será destinado à produção, em sua maioria, do fluordeoxiglicose-18F, conhecido pela abreviatura FDG. Ele é aplicado nos pacientes por meio de uma injeção intravenosa para a realização de diagnósticos por imagem nos exames de PET/CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons e Tomografia Computadorizada). Segundo o diretor da Villas Boas, Tiago Mundim, a produção de radiofármacos no Ceará vai permitir a realização de um maior número de exames. "Este é um produto perecível, produzido na madrugada e que deve ser injetado no paciente pela manhã, para um melhor diagnóstico por imagem", explica ao destacar a vantagem da produção "in loco" de radiofármacos.

Fonte: Diário do Nordeste