Pular para o conteúdo principal

Publicado em: 15/01/2015

Categoria

PESQUISA CNI - Brasil é o penúltimo em lista de competitividade

O Brasil permanece no fim do ranking de competitividade para empresas elaborado pela CNI (Confederação Nacional da Indústria). Na comparação com 14 países em 2014, divulgada ontem, só a Argentina fica atrás.

O levantamento analisa o desempenho de economias consideradas similares em oito quesitos: infraestrutura e logística, educação, mão de obra, impostos, disponibilidade e custo do capital, ambiente macro e microeconômico e tecnologia e inovação.

A pior colocação do país está em disponibilidade e custo de capital. Com a taxa de juros real de curto prazo mais alta entre as nações pesquisadas, o Brasil caiu uma posição, para o último lugar. A economia brasileira ainda recuou em infraestrutura e ambiente macroeconômico.

Houve melhora em custo e disponibilidade de mão de obra, onde o o país passou da sétima para a quarta posição -mas porque China e Austrália caíram, diz Renato da Fonseca, gerente de pesquisa e competitividade da CNI. “O problema está atrelado à educação e à falta de investimento da indústria”, diz Fonseca.

Embora o Brasil tenha melhorado o peso de impostos, ainda está na 13ª posição. No ambiente microeconômico, a economia brasileira subiu do 13º para o 11º lugar. Nas categorias inovação e educação, o Brasil manteve a 8ª e 9ª posição, respectivamente.

Ranking

Para a comparação, foram selecionados 14 países considerados concorrentes diretos do Brasil. São eles: Argentina, Colômbia, México, Polônia, Turquia, Índia, Rússia, África do Sul, Chile, China, Espanha, Austrália, Coreia do Sul e Canadá.

O ranking foi montado a partir da análise da qualidade da infraestrutura e da educação de cada país, do custo e da disponibilidade de mão de obra doméstica, do peso dos impostos, do custo do capital para as empresas, do ambiente macro e microeconômico e do nível de tecnologia e inovação das nações.

O desempenho poderia ser pior não fosse a grande quantidade de trabalhadores disponíveis no mercado. Neste quesito, o país perde apenas para a China e para o México. (Folhapress)

Fonte: O Povo