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Publicado em: 30/06/2015

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CÁLCULO DA PREVIDÊNCIA - Centrais sindicais discutem veto ao cálculo da previdência

O senador Paulo Paim (PT-RS) e os deputados federais paulistas Paulo Pereira da Silva (SDD) e Arnaldo Faria de Sá (PTB) reuniram-se com representantes da Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Nova Central, Intersindical e Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) e de sindicatos para discutir as anunciadas alterações no cálculo da aposentadoria dos trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Eles debateram formas para derrubar o veto da presidente Dilma Rousseff à alternativa 85/95, que substitui o fator previdenciário. A mudança introduzida pela Câmara dos Deputados na Medida Provisória (MP) 676.

A ideia é a mobilização no Senado para que a Casa aprove a MP como saiu da Câmara – soma da idade com o tempo de contribuição (85 para mulheres e 95 para homens). Eles querem também a aprovação da MP 672, de valorização do salário mínimo até 2019, alterada pela Câmara para que o cálculo de correção do mínimo (inflação dos últimos 12 meses mais crescimento do Produto Interno Bruto do segundo ano anterior) seja estendido a aposentados que recebem acima do salário mínimo. A emenda aglutinativa à MP 672, proposta pelos deputados Arnaldo Faria, Paulinho e Mendonça Filho (DEM-PE), aprovada na Câmara, será apreciada pelo Senado na próxima semana.

Hoje, as centrais sindicais, o senador Paim e os deputados vão procurar o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para discutir a questão. O governo quer que a fórmula mínima 85/95 se estenda, progressivamente, a 90/100 até 2022. Os parlamentares Paim, Paulinho e Faria de Sá, bem como os dirigentes das centrais, são contra e propõem alternativas para a progressão. Paulinho defende que a progressão ocorra a cada cinco anos.

Paim disse aos sindicalistas que o correto é “bater na derrubada do veto e tentar fazer [Dilma] negociar. “Vamos derrubar o veto mas, vamos negociar”, ressaltou.

Fonte: O Povo