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Publicado em: 02/06/2016

AUDITECE participa do lançamento da Frente Parlamentar em Defesa da Previdência Social, no Senado Federal

A mobilização social contrária à anunciada reforma da Previdência lotou o auditório Petrônio Portela do Senado Federal, na manhã desta terça-feira (31), para o lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Previdência Social, por sugestão da Anfip e iniciativa do senador Paulo Paim (PT-RS) e do deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP).

Representantes de entidades de classe, sindicatos, centrais sindicais, federações – entre elas a Febrafite –, confederações, movimentos sociais, trabalhadores e servidores públicos acompanharam o evento e manifestaram repúdio aos pontos anunciados para a reforma, como a fixação da idade mínima e a unificação das regras para todos os trabalhadores, assim como criticaram o fim do Ministério da Previdência Social.

A AUDITECE participou do evento de lançamento da Frente Parlamentar, representando os Auditores Fiscais da Receita Estadual do Ceará na defesa de um aparelho previdenciário público que resguarde o poder aquisitivo dos servidores e a conservação de um modelo de vida digno durante a aposentadoria.

Na ocasião, Paulo Paim destacou que a Frente tem como premissa a defesa intransigente da manutenção dos direitos sociais e a gestão transparente da Previdência Social pública e solidária. “A tarefa não será fácil, mas, com nossa união, tenho certeza de que sairemos vencedores”, disse. Paim criticou o fim do Ministério da Previdência Social e a criação de uma Secretaria no âmbito do Ministério da Fazenda. Por iniciativa da sociedade civil, todas as capitais realizaram nesta terça-feira atos públicos pedindo a volta da pasta. Paim destacou ainda que a Seguridade Social, onde está a Previdência, a Assistência e a Saúde, é superavitária, como anualmente comprova a Anfip na publicação Análise de Seguridade Social.

Já o deputado Arnaldo Faria de Sá alertou para os interesses econômicos por trás do discurso de reforma. “A luta é desigual. A luta é da economia contra a Previdência. Os economistas estão mandando. Eles querem inviabilizar a Previdência pública para fazer o jogo da Previdência privada”, afirmou. Sá também criticou o fim do Ministério da Previdência e a divisão do INSS, que foi para o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário. O deputado ainda condenou a Desvinculação de Receitas da União (DRU) e questionou a incoerência do discurso do governo: “Tá na Câmara a prorrogação da DRU, querendo aumentar para 30%. Se a Seguridade não tem dinheiro, como querem levar mais dinheiro?”, indagou.

O presidente da Febrafite, Roberto Kupski e auditores fiscais do Ceará e de Minas Gerais, entre outros Estados, também participaram do ato.

 

As informações são da Febrafite