AUDITECE e entidades sindicais cearenses entregam Carta Aberta cobrando políticas de pacificação social
A AUDITECE e outras seis entidades sindicais das esferas federal, estadual e municipal entregaram a Carta Aberta aos Policiais Cearenses e à Sociedade Brasileira, na manhã da última sexta-feira (8). O documento, que se solidariza aos familiares e à Corporação dos Policiais Militares e Civis cearenses e cobra políticas de pacificação, foi entregue ao presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Policia Militar do Ceará (ACSMCE), Eliziano Queiroz. Os entes que assinam o documento têm como bandeira comum a segurança funcional. A ação foi motivada por sugestão do SINDIFISCO NACIONAL/DS-Ceará (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da RFB-Delegacia Sindical no Ceará).
Além da AUDITECE, a carta foi assinada por: SINDIFISCO NACIONAL DS/Ceará; SINAIT/DS - Ceará (Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais do Trabalho - Delegacia Sindical no Ceará); SINDIAUDIF (Sindicato dos Auditores de Tributos Municipais de Fortaleza); SINAL Fortaleza - Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central - Seção Regional em Fortaleza; ANFFA Sindical/DS-Ceará (Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários-Delegacia Sindical no Ceará); e UNACON Sindical/DS - Ceará (Sindicato Nacional dos Analistas e Técnicos de Finanças e Controle- Delegacia Sindical do Ceará).
O apoio foi bem recebido pelo presidente da ACSMCE, Eliziano Queiroz. Ele ressaltou a dificuldade que a corporação vem tendo em seu trabalho. “Estamos lutando por melhores condições de trabalho para nossos policiais para que casos como o de Quixadá sejam evitados”, destacou.
Um caso que chamou bastante atenção nesse sentido ocorreu em 2008, quando, a mando do iraniano Farhad Marvizi, o Auditor-Fiscal José de Jesus Ferreira foi alvejado a tiros, em dezembro de 2008. Felizmente, o colega sobreviveu, e o iraniano foi condenado a 20 anos de prisão. Entretanto, nem sempre casos como esse são solucionados.
O caso de Quixadá
Três policiais foram mortos e um quarto ficou ferido ao atenderem uma ocorrência na localidade de Juatama, na zona rural de Quixadá, no último dia 30 de junho. O sargento Francisco Guanabara Filho, 50, Joel de Oliveira Pinto, 33, e Antônio Lopes Miranda Filho, 33, foram assassinados a tiros. Um quarto policial ficou ferido na perna, mas foi socorrido ao Instituto Dr. José Frota (IJF), em Fortaleza. Ele passou por cirurgia, teve alta e voltou para casa.
A polícia prendeu dois suspeitos de participarem nos assassinatos. Um terceiro suspeito de envolvimento no crime morreu em um novo confronto com policiais, na última segunda-feira (5). Em 2016, quatorze policiais foram assassinados no Ceará.
Confira a íntegra da Carta Aberta aos Policiais Cearenses e à Sociedade Brasileira.