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Publicado em: 26/08/2016

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Ceará fecha 4,67 mil postos formais em julho

No acumulado deste ano, já há um recuo de 29.671 empregos, de acordo com a série ajustada do Caged

Após perder quase 2 mil empregos com carteira assinada em junho, o Ceará encerrou o mês de julho com um cenário ainda pior para os trabalhadores locais, já que o Estado fechou outros 4.677 postos formais no período, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta ontem pelo Ministério do Trabalho. Trata-se do pior resultado para o mês em toda a atual série histórica do Caged, que computa dados desde 2003.

O resultado de julho foi decorrente de 31.483 admissões e outras 36.160 demissões, culminando em um saldo negativo nunca antes visto no Ceará nos últimos 13 anos, e que representa uma retração de 0,40% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada de junho último. Na região Nordeste, o resultado do Estado para o mês só não foi pior do que o registrado na Bahia, que fechou 7.285 postos formais no período.

Quase 30 mil no ano

No acumulado de janeiro a julho deste ano, o Ceará já apresentou um recuo de 29.671 postos formais, aponta a série ajustada do Caged, que incorpora as informações declaradas fora do prazo. Nos últimos 12 meses, verificou-se um declínio de 4,09% no nível de emprego do Estado, ou seja, 49.882 postos foram fechados.

Setores

Em junho, o desempenho ruim do mercado de trabalho cearense foi proveniente, principalmente, da redução do emprego nos setores dos serviços (-1.995 postos) e da construção civil (-1.556 postos). Indústria de transformação (-832) e comércio (-635) também foram destaques negativos, informou ontem o Caged.

Brasil