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Publicado em: 13/07/2017

Diretoria visita posto fiscal de Tianguá e constata risco iminente de desabamento em alojamentos

A insalubridade do ambiente também surpreendeu os diretores

O diretor executivo da AUDITECE SINDICAL , Juracy Soares, e o diretor jurídico, Ubiratan Machado, estiveram no posto fiscal do município de Tianguá nesta terça-feira (11) para conhecer as demandas dos filiados. O objetivo da iniciativa é visitar e levar o Sindicato para mais perto dos auditores-fiscais lotados nas unidades do interior.

A diretoria esteve no novo posto fiscal, que está localizado a seis quilômetros da antiga edificação (mais próxima à divisa do Estado) - local que atualmente abriga o alojamento dos servidores lotados no referido posto fiscal. Conforme a AUDITECE denuncia há mais de um ano, o alojamento da nova unidade apresenta defeitos construtivos graves, ocasionando iminente risco de desabamento.

Na ocasião, os dirigentes encontraram o engenheiro do Departamento de Arquitetura e Engenharia do Estado do Ceará (DAE/CE), que estava no local para avaliar os “reparos” realizados pela construtora responsável pela obra, que apresentou afundamento de pisos, rachaduras nas paredes e o problema mais sério: duas fissuras de grandes proporções numa laje de sustentação de uma área de convivência. Antemão, o profissional informou que não irá liberar a nova edificação para uso dos servidores, pois os “reparos”, da forma como foram efetuados, não atendem às normas técnicas de execução.

Graças a essas falhas, os auditores-fiscais foram redirecionados ao alojamento do prédio anterior, que já havia sido abandonado. O local, entretanto, exibe vários aspectos de insalubridade. Não há, por exemplo, ambiente adequado para preparar refeições nem qualquer tipo de segurança. Além disso, o trajeto de deslocamento do posto ao alojamento oferece riscos, por ser completamente inabitado.

O Sindicato tem tomado todas as medidas cabíveis e demandado a Administração Fazendária incansavelmente. A Diretoria se reuniu na tarde de hoje (13) com o coordenador da CAT (Coordenadoria Administrativa e de Tecnologia da Informação), Francisco Xavier, para cobrar providências urgentes e definitivas para o problema que se arrasta há quase dois anos.