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Publicado em: 20/11/2013

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Rigesa planeja expandir fábrica em Pacajus

20/11/2013.

De olho no desenvolvimento de determinados extratos da indústria cearense, a MWV Rigesa - segunda empresa do País em produção de embalagens de papelão - planeja investir para duplicar a produção da unidade que possui em Pacajus, no Ceará. Sem revelar números, os diretores afirmaram que pretendem conseguir esta meta nos próximos cinco anos a partir de uma expansão da planta atual.

"Fizemos estudos de mercado que permitem estas expectativas. Os incentivos fiscais que recebemos também são bons, mas o que nos mantém no Estado é o que atrai muitos dos nossos clientes. E a vinda deles é que nos estimula a crescer", afirmou o vice-presidente da divisão de Papelão Ondulado da multinacional, Paulo Iserhard. Entre os segmentos de maior importância para a Rigesa aqui, ele destacou embalagens para o transporte de alimentos (secos e refrigerados), frutas, calçados e eletrodomésticos da linha branca.

Presente no Ceará há 18 anos, a unidade de Pacajus recebeu, ainda em 2010, parte dos cerca de R$ 1 bilhão destinados pela WMV para as unidades brasileiras. O investimento resultou, em 2011, na operação de uma das máquinas mais modernas para a fabricação de embalagens de papelão do mundo.

Em 2012, segundo Iserhard, o faturamento da empresa no mundo foi de US$ 5,4 bilhões, dos quais o Brasil representou cerca de 10% a 15% - "mesma representatividade do Ceará para o desempenho brasileiro dentro da empresa". "Nós estamos com o presidente (da MWV, James Buzzard) e o vice-presidente sênior (Robert Beckler), para avaliarem nossa proposta de expansão e até janeiro deveremos ter um veredicto sobre quanto vamos investir aqui", disse.

Foco no Estado

Depois de anunciar venda da outra unidade que possuía no Nordeste, em Feira de Santana (Bahia), os diretores da Rigesa informaram que devem atender todo o Nordeste e o Pará a partir da unidade de Pacajus. "A maturação do mercado daqui é uma realidade. Lá (na Bahia) tem uma demanda ainda a se desenvolver e isso nos sugeriu focar no Ceará", declarou.

Ele ressaltou ainda a relevância do Estado para a empresa no que diz respeito às vendas. Para a MWV Rigesa, o Ceará é o principal mercado, seguido de Pernambuco, Rio Grande do Norte e Bahia. "Vários clientes nacionais nossos estão estudando vir para o Ceará", conta sobre empresas parceiras do setor de cosméticos e limpeza doméstica.

Iserhard adiantou dois negócios da multinacional que têm chances de chegar ao Ceará nos próximos anos. O primeiro trata-se da produção de produtos químicos derivados do processamento do papel. Já o segundo é a fabricação de produtos plásticos primários.

 

Fonte: Diário do Nordeste