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Publicado em: 02/04/2014

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Câmbio, alfândega e tributos são principais entraves às exportações, diz CNI

02/04/2014.

O câmbio pouco competitivo, a burocracia alfandegária e a burocracia tributária são os principais entraves à exportação para os empresários brasileiros, revela pesquisa divulgada hoje (1°) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Perguntados sobre os principais problemas do setor, os empresários mencionaram a taxa de câmbio em 46,2% das vezes e a burocracia aduaneira em 44,3% das ocasiões. A burocracia tributária ficou em terceiro lugar, com 28,2% de menções

A pesquisa ouviu 640 empresários entre 2012 e 2013. Isso significa que parte dos empresários respondeu às peguntas quando o dólar estava no patamar de R$ 2,10. A cotação da moeda norte-americana atingiu picos de R$ 2,40 em 2013 e nesta terça-feira ficou em R$ 2,26. Os valores são considerados mais competitivos para as exportações.

Outros problemas citados foram as greves nos setores de movimentação e liberação de cargas, com 11,1% das respostas; o frete internacional, com 23%; o custo dos tributos, mencionado em 20% das vezes e a necessidade de adequação de produtos e processos, citada em 18,54% das respostas. Apenas 5,2% dos empresários ouvidos afirmaram que não enfrentam dificuldade para ampliar suas exportações.

Eles também admitiram que lidam com dificuldades internas nas empresas. A falta de informações sobre potenciais mercados teve 35,8% de menções, seguida por adequação do produto e processo produtivo (citada em 28,3% das respostas), problemas na contratação de representantes externos (26,92%) e dificuldades para concessão de crédito ao importador (23,4%).

Além disso, a maioria deles, 53,52%, disse que não usa serviços de promoção comercial prestados por instâncias como Agência Brasileira de Promoção de Exportações (Apex), Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

Segundo a assessoria de comunicação da CNI, os dados do levantamento serão apresentados ao governo.

 

Fonte: Agência Brasil