CRESCIMENTO - Governista ressalta efeitos da administração cearense
O maior índice de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do Ceará em relação ao PIB brasileiro foi o tema destacado pelo deputado Sérgio Aguiar (PROS), na manhã de ontem, em pronunciamento da tribuna da Assembleia Legislativa. Citando dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica no Ceará (Ipece), o parlamentar celebrou o crescimento de 5,6% do PIB cearense.
"Pelo 18º trimestre consecutivo, o PIB do Ceará continua mantendo um ritmo de crescimento mais acelerado do que o da economia brasileira", ressaltou Aguiar. Segundo o parlamentar, o setor agropecuário foi o que apresentou o melhor desempenho no terceiro trimestre do ano entre atividades que compõem o PIB (indústria, serviços e agropecuária). O crescimento do setor, segundo Aguiar, foi de 51,2%, acumulando alta de 48,53% no ano e de 38,01% nos últimos quatro trimestres.
O segundo melhor resultado, conforme informou o parlamentar, ficou com o setor de serviços, que cresceu 4,5%. No ano, o índice ficou em 3,83% e no acumulado - os quatro últimos trimestres - em 3,33%. "Das atividades que compõem o segmento de serviços, o melhor resultado ficou com Transportes, com crescimento de 11,6% no terceiro trimestre, 6,31% no ano e 3,93% nos últimos quatro trimestres", apontou o deputado.
Semiárido
Ainda dentro do setor de serviços, o parlamentar destacou que a atividade de intermediação financeira fechou com alta de 7,3%; alojamento e alimentação, com 5,8%; outros serviços, com 5,4%; e, por fim, o comércio, com alta de 4,1%. Destacando a tendência nacional, o parlamentar admitiu que o setor da indústria fechou em queda, com menos 0,7% no terceiro trimestre. O acumulado do ano, segundo Aguiar, também foi negativo, com menos 1,07% - ainda assim, o acumulado dos últimos quatro trimestres fechou positivamente, com 0,2%.
"A maior queda foi verificada na Construção Civil, com menos 2,9% no terceiro trimestre deste ano, seguida pela indústria de Transformação e Extrativa Mineral, com menos 2,2% para cada. A atividade de eletricidade, gás e água, porém, fechou em alta de 4,9%, contradizendo o declínio", ponderou o parlamentar, ressaltando que apesar de o Estado ter 80% do território no semiárido e enfrentar outros obstáculos, consegue manter seu crescimento econômico.
Fonte: Diário do Nordeste