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Publicado em: 30/08/2011

Sindifisco Nacional: Secretário defende valorização do trabalho dos Auditores-Fiscais

30/08/2011.

Em reunião realizada na noite de segunda-feira (29/8) com o Sindifisco Nacional, o secretário da RFB (Receita Federal do Brasil), Auditor-Fiscal Carlos Alberto Barreto, informou que reuniu-se com o secretário-executivo do MF (Ministério da Fazenda), Nelson Barbosa, que disse não ter conhecimento de proposta de reajuste diferenciado para as carreiras que compõem a Campanha Salarial Conjunta. "O secretário-executivo me autorizou a dizer que não é intenção do governo encaminhar uma solução nesse sentido”, garantiu Barreto.

Com relação ao valor do reajuste, o secretário da RFB disse não saber se haverá ou não alguma reposição salarial, mas comunga com o entendimento do Sindifisco Nacional de que a falta de um reajuste neste momento, somada à reposição da inflação, trará prejuízo aos Auditores-Fiscais.

O presidente do Sindicato, Pedro Delarue, lembrou que na reunião desta terça-feira (30/8) com o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva, o governo deve definir a questão. No entanto, levou a preocupação da Classe com andamento das negociações devido ao agendamento de duas reuniões distintas, sendo uma com os Auditores-Fiscais da RFB e do Trabalho, e outra com os Delegados da PF (Polícia Federal).

“Estamos muito preocupados com as perspectivas da negociação salarial. A Campanha Conjunta foi elogiada pelo próprio secretário desde o início das negociações. Em quatro meses, foram realizadas seis reuniões. Mas agora, nos causou estranheza essa separação e a possibilidade de não ser oferecido qualquer reajuste”, afirmou o sindicalista.

O segundo vice-presidente do Sindicato, Sérgio Aurélio, reforçou dizendo considerar uma injustiça o governo não repassar pelo menos uma parte do aumento da arrecadação para os que são os responsáveis pelo resultado, no caso, os Auditores-Fiscais da RFB .

“Espero que haja uma reposição, de preferência, integral, ou ao menos parcelada. Creio que há espaço para fazer algum reajuste. No entanto, cabe ao governo tomar essa decisão", disse o secretário Carlos Barreto. Os sindicalistas se comprometeram a repassar ao secretário o resultado da reunião com o Planejamento tão logo ela ocorra.

Adicional de fronteiras – Outro ponto levantado pelos diretores do Sindifisco Nacional foi sobre a indenização para os Auditores-Fiscais que trabalham em localidades inóspitas. Delarue afirmou que isso foi um ponto de negociação no Ministério do Planejamento e que tem conhecimento que essa reivindicação está sendo estudada pelo governo. Barreto informou que, de fato, foi encaminhado ao Executivo uma proposta de criação de indenização aos servidores da RFB em exercício nas fronteiras, que poderá ser anunciada em breve.

B-II e B-III - O primeiro vice-presidente Lupércio Montenegro aproveitou para informar ao secretário que a solução para os Auditores que se encontravam em B-II e B-III em 2009 e que tiveram menos transposições que os demais atingidos pelo fosso salarial também deverão ter sua situação equacionada na mesma medida que irá tratar da indenização de fronteira.

Prédio Manaus – O segundo vice-presidente do Sindicato, Sérgio Aurélio, também cobrou providências quanto às instalações do prédio da DRF (Delegacia da Receita Federal do Brasil) Manaus. Ele lembrou que no dia 5 de agosto o terceiro andar do prédio onde funciona a DRF pegou fogo, mas até agora não foi feito laudo atestando a segurança do edifício.

“Ninguém sabe o motivo nem a gravidade do incêndio, e os Auditores-Fiscais estão trabalhando lá sem nenhuma garantia de segurança. É preciso um laudo dos órgãos competentes que defina se o prédio precisa ser interditado ou não”, solicitou o sindicalista.

O subsecretário de Gestão Corporativa da RFB, Auditor-Fiscal Marcelo de Melo Souza, que estava presente à reunião, ficou de verificar as informações.

 

Fonte: Sindifisco Nacional