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Publicado em: 02/12/2013

Mesa de debates sobre tendências da tributação mundial encerra Colóquio do Núcleo de Estudos Fiscais

02/12/2013.

No dia 28/11, o V Colóquio Internacional do Núcleo de Estudos Fiscais da FGV encerrou as apresentações sobre tributação, transparência, democracia e desenvolvimento com uma mesa de debates cujo tema foi “Tendências da tributação mundial, construindo uma agenda positiva entre Fisco e contribuinte” no auditório da Afresp.

Participaram da mesa o professor Isaias Coelho, coordenador de pesquisas do Núcleo de Estudos Fiscais da FGV e um dos coordenadores do Seminário, o economista e ex-secretário Secretário Executivo e Secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda Bernard Appy; o coordenador adjunto da Coordenadoria da Administração Tributária e AFR Osvaldo Santos de Carvalho; o coordenador de tributos sobre a produção e comércio exterior do Ministério da Fazenda Marcos Aurélio Valadão; a Especialista Setorial em Gestão Fiscal e Municipal do Banco Interamericano de Desenvolvimento Maria de Fátima Cartaxo; o coordenador da CARF (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) Otacílio Cartaxo; o advogado, professor da pós-graduação da FGV e PUC Marcos Vinicius Neder; e o assistente da Controladoria Geral do Município de São Paulo Fabiano Angelico.

Isaias Coelho se mostrou muito satisfeito com os debates e apresentações do Colóquio. “As pessoas que estão aqui têm o sentimento de mudar o Brasil”, disse. Bernard Appy disse que a guerra fiscal é um exemplo de ineficiência econômica. “O sistema tributário tem uma grande quantidade de distorções, que demandam um esforço monumental para serem corrigidas”.

Osvaldo de Carvalho, da CAT, fala que não se deve desistir da Reforma Tributária. “Fazemos as reformas silenciosas”. Ele falou bastante da informatização do sistema tributário de São Paulo. “O contribuinte pode ver a consulta dos autos de infração pela internet”, disse.

O presidente da Afresp, Teruo Massita, esteve presente ao encerramento do Colóquio e o avaliou de maneira muito positiva. “Os temas são de interesse da classe fiscal. Caminhamos no aperfeiçoamento do sistema tributário e da sociedade: o tributo sendo justo contribui para o equilíbrio da sociedade, com menos disparidade”. Ele também citou a importância da participação da Associação. “Mostra que a Afresp está aberta ao diálogo. Vamos dar abertura ao CEPAfresp fazer o link com o meio acadêmico”, disse.

 

Fonte: Afresp