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Publicado em: 18/04/2016

MATO GROSSO: Sefaz-MT apresenta informações financeiras e orçamentárias ao BNDES

A Secretaria de Fazenda de Mato Grosso (Sefaz) apresentou nesta quarta-feira (13.04) ao Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico (BNDES) informações financeiras e orçamentárias do Estado. Os dados demonstrados constam no Balanço Anual das Contas de Governo referente ao exercício de 2015, entregue ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) no início deste mês, e serão utilizados pela instituição financeira para fazer a classificação de risco de Mato Grosso

Conduzida pelo secretário adjunto do Tesouro, Carlos Rocha, a reunião durou seis horas e também contou com a participação de representantes das secretarias de Planejamento (Seplan), Gestão (Seges) e do MT Prev, que são as pastas que concentram as maiores obrigações do Estado. A partir das informações prestadas e detalhadas pelas principais unidades orçamentárias que compõem receita e despesa, o BNDES terá mais clareza quanto à análise de risco, de acordo com Rocha.

“A classificação de risco tem como objetivo mensurar a capacidade que o Estado tem de honrar suas obrigações, quer sejam as de momento ou o potencial para assumir novas obrigações, de modo que tranquilize qualquer ente que venha, por ventura, oferecer recursos para o Estado. A instituição BNDS, que utiliza metodologia aplicada à contabilidade pública, dá segurança a outros entes financeiros e à própria União”, destacou o adjunto.

O gerente da Área de Risco de Crédito do BNDES, Carlos Batista, pontuou que a visita a Mato Grosso serviu para destrinchar as informações que já haviam sido prestadas pelo Estado. “Nós vamos pedir outros detalhamentos, mas de forma geral, até por termos adiantado essa visita que geralmente ocorre no segundo semestre, ter o Balanço Anual das Contas de Governo pronto traz para nós uma boa impressão, pois saímos daqui com todas as informações que precisávamos”, comentou.

A classificação da análise de risco serve tanto para tomada de decisão interna do BNDES em relação à margem para que o Estado possa operar, quanto para atender normativa do Banco Central que exige a realização da análise, conforme explica o gerente. “A avaliação de risco é feita em cima das demonstrações do Estado, com essa visita para que possamos tirar dúvidas. A partir de então aplicamos a metodologia que resultará na análise, que deverá ser concluída até outubro”, completou.

Fonte: Affemat