EM JANEIRO - Ceará: saldo negativo na balança comercial
11/02/2014.
O Estado exportou US$132,88 em janeiro. As importações,por sua vez, alcançaram US$ 226,22 milhões
Com queda das exportações e aumento das importações em janeiro deste ano, frente ao mês anterior, o Ceará voltou a registrar saldo negativo na balança comercial, totalizando US$ 93,34 milhões. Ao todo, o Estado exportou US$ 132,88 no último mês. As importações, por sua vez, alcançaram US$ 226,22 milhões. As vendas para o exterior, em janeiro, ficaram acima da média de 2013, enquanto as importações tiveram desempenho inferior. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic).
Em dezembro de 2013, o Estado havia registrado saldo positivo de US$ 19,38 milhões, tendo exportado US$ 239,94 milhões e importado US$ 220,56 milhões. Naquele mês, o impulso nas vendas ao exterior deveu-se, entre outros fatores, à valorização do dólar frente ao real no segundo semestre do ano. Antes de dezembro, o último resultado positivo do saldo havia sido em fevereiro de 2010.Principais produtos
O item que mais contribuiu para o bom resultado nas exportações em dezembro foi o de minérios e combustíveis, alavancado sobretudo pelo óleo destilado vendido à Holanda. Sozinho, esse grupo foi responsável por 47,86% do montante que foi exportado pelo Ceará.
Outros produtos que se destacaram na pauta de exportação cearense foram calçados, frutas, couros e peles.
Importações
Entre as importações no fim de 2013, o grupo de maior destaque foi o de itens metalúrgicos, o qual inclui materiais como lâminas e barras de ferro e trilhos de aço. Produtos desse tipo, ressalta, têm sido demandados com maior frequência por conta da execução de obras de infraestrutura e da instalação de empreendimentos como a Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP). Também estão entre os produtos mais importados aeronaves, trigo e produtos químicos.
Em 2013
Já em relação a janeiro de 2013, tanto a venda quanto a compra em outros países tiveram alta. Naquele mês, foram exportados US$ 105,36 milhões. As importações, por sua vez, somaram US$ 211,51 milhões, resultando em um saldo negativo de US$ 106 milhões. O menor saldo de 2013 foi registrado em maio, quando as vendas para outros países alcançaram US$ 101 milhões e as compras, US$ 421 milhões, gerando saldo negativo de US$ 320 milhões.
Fonte: Diário do Nordeste
Apreensões de contrabando registram queda de 17% em 2013
11/02/2014.
A apreensão de mercadorias nas áreas de fiscalização, repressão, vigilância e controle sobre o comércio exterior, incluindo bagagens, registrou queda de 16,97% em comparação a 2012, resultando em R$ 1,68 bilhão, informou hoje (11) a Receita Federal. Foram apreendidos, entre outras mercadorias, produtos falsificados, tóxicos, medicamentos, munição, armas e drogas. A meta da Receita era realizar 2.704 operações no ano. Foram feitas, no período, 2.999.
“A queda em comparação a 2012 tem uma explicação. Naquele ano foi realizada a Operação Pouso Forçado [de apreensão de aeronaves] que permitiu um aumento no número da fiscalização em R$ 400 milhões. Justamente a diferença de um ano para outro”, disse subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Argolo Checcucci Filho.
O subsecretário negou que os cortes orçamentários do governo para o cumprimento das metas fiscais tenha atrapalhado as operações de fiscalização da Receita Federal. “Todos os órgãos tiveram cortes. A Receita, mesmo com ações que envolvem gerenciamento de risco, fez ajustes para não haver impactos operacionais. Nenhum número aqui está fora do planejamento”, disse.
A apreensão de armas saltou de 581 unidades para 6.814, um aumento de 1.072,8%. Já a de medicamentos subiu 79,6%, com um crescimento de R$ 6,99 milhões para R$ 12,56 milhões. A apreensão de cigarros cresceu 11,8%, passando de 161.522.121 maços para 180.548.988 maços.
No caso das drogas, a apreensão de cocaína cresceu 175% na comparação com 2012, passando de 793,1 quilos para 2,18 toneladas. Houve aumento também na apreensão de maconha, que passou de 6,64 toneladas para 8,23 toneladas, um crescimento de 24%. Crack e ecstasy tiveram queda de 74% e 54%, respectivamente
Foram processadas exportações no total de US$ 242,2 bilhões, com 559,46 milhões de toneladas. As importações foram de US$ 239,6 bilhões e 163,82 milhões de toneladas.
Cerca de 3,7 milhões de declarações de operações de comércio exterior foram processadas, com aumento de 2,91% em comparação a 2012. No trânsito aduaneiro, foram 620 mil declarações.
A Receita informou ainda que houve uma redução de 34,78% no tempo médio de despacho nas exportações em comparação a 2012. O tempo foi reduzido de 11 horas e dois minutos para sete horas e 30 minutos. Nas importações, a queda ficou em 16,42%, com a redução de 53 horas e 31 minutos para 40 horas e 18 minutos. O número de despachos caiu 1,77%, passando de 1.248.022 para 1.225.930 na mesma comparação.
Fonte: Agência Brasil