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Publicado em: 11/12/2013

Classe perde Benedito Franco da Silveira Filho

11/12/2013.

Partiu do nosso convívio hoje alguém que viveu sempre para a Afresp.

Alguém que um dia, há mais de 47 anos, teve a visão e criou o sistema de solidariedade à saúde com a finalidade de atender colegas surpreendidos por gastos inesperados, com doenças em família.

Desta ideia objetivando a solidariedade entre seus pares, germinou com toda pujança ao que é hoje a AMAFRESP, o mais gabaritado e seguro serviço de proteção à saúde, existente em nosso país.

OBRIGADO BENEDITO FRANCO DA SILVEIRA FILHO, NOSSO QUERIDO “DITO”.

QUE SIGA EM PAZ NA SUA CAMINHADA DE LUZ.

Teruo Massita

Presidente AFRESP

10 de dezembro de 2013

Classe perde Benedito Franco da Silveira Filho

Faleceu na tarde de ontem (10/12), aos 90 anos, o AFR Benedito Franco da Silveira Filho. Conhecido como “Dito”, o grande e querido colega fez história na classe e muito contribuiu para o desenvolvimento da Afresp, foi um dos fundadores da Afresp e ex-presidente da Associação.

Inspiração para os diretores, associados e colaboradores da Associação, Benedito, levantava todos os dias bem cedo e vinha para a Afresp com muita disposição, boa vontade e espírito voluntarioso, exercer o cargo de diretor de Aposentados e conselheiro nato, Esse ritmo foi desacelerado nos últimos meses em função de problemas de saúde.

Nomeado AFR em 1947, Benedito foi associado da Afresp por quase 60 anos, sendo presidente da Associação por 14 anos (1964 a 1979). Além de ter ocupado a presidência e outros cargos de diretoria, teve importantes cargos na Secretaria da Fazenda, entre eles presidente da Corregedoria. Foi também um dos fundadores do Sinafresp e atuou como vice-presidente e outros cargos da diretoria. Um currículo cheio de glórias.

Com uma trajetória brilhante que honra sua classe e que tem muitas histórias para contar, Benedito falou em agosto ao Jornal da Afresp da época em que era presidente. “Uma das minhas ações quando presidente em favor dos associados foi a criação do Jornal Servidor Unido, meio de comunicação oficial da entidade que posteriormente recebeu o nome de Jornal da Afresp”, disse.

Em sua gestão como presidente, ocorreu a inauguração da primeira sede própria da Afresp. “A Associação não poderia ser um organismo representativo de fachada; tinha de ter força atuante, penetrante, que lhe era latente, bastando que se a despertasse por sacudidelas permanentes para demonstrar ao associado a sua valia como parcela da entidade. A sede aproxima tendências comuns, apara antagonismos, cura antipatias naturais e aplaina as arestas”, trecho do discurso proclamado por Benedito na ocasião em que a sede da Afresp foi inaugurada.

Dito fez questão de ressaltar que a data de inauguração da sede própria (28 de fevereiro de 1966) coincidiu com a data de fundação da Afresp e que esta ocasião foi um dos momentos mais emocionantes do seu mandato. Outro momento inesquecível para o colega foi o jubileu de prata da Afresp. “Momento feliz para a classe, afinal eram 25 anos de vida associativa que já permitiam que se falasse em tradição. Anos de sacrifício e dedicação dos associados que nada pouparam a fim de que a Afresp atingisse o esplendor dos dias atuais”, disse.

Na entrevista, Benedito também falou de outras ações importantes do seu mandato. “Naquele período, além de adquirir a sede própria e a criação do órgão oficial de divulgação da Afresp, demos grande ênfase ao seguro de vida em grupo, oferecendo ao quadro associativo maior número de opções. Criamos o “Segurança Saúde” (atual Amafresp), além do “Serviço do Mútuo”, “Auxílio Funeral“, “Auxílio Solidariedade” e a implantação dos escritórios Regionais em Santos, Campinas, Ribeirão Preto, Marília, São José do Rio Preto, Bauru, Taubaté e Araçatuba.

Benedito também contou que se orgulhava de ter promovido a integração entre os colegas com a designação de alguns representantes Regionais, reuniões festivas e jogos de futebol por todo o estado.

O ex-presidente ainda falou ainda que em seu mandato procurou estabelecer uma figura da verdadeira liderança associativa, aquela que despertasse a confiança, que alimentasse o desejo de acompanhamento e que conduzisse ao consentimento. “Sempre admitimos a outros, a colegas, a associados possuírem e expandirem opiniões contrárias, pensarem diferente do nosso, terem dentro da Associação o direito de divergirem de forma livre e legítima, refletindo concepção firme, latente e forte que se estrutura na nossa entidade”, disse.

E concluiu a entrevista com um trecho do seu discurso de despedida da presidência. “Deixo agora a presidência, mas não a Associação. Quero nestas palavras agradecer a todos que me ajudaram a construir esta obra imperecível. Um dia peguei a Associação pobre e feia numa sala de aluguel. Hoje ela está implantada, de pé, viva e eterna. Administrei com o cérebro e com o coração. Com o cérebro juntei tijolos, comprei máquinas, expandiu-se nosso patrimônio físico, interiorizei todos os nossos serviços. Com o coração amparei o homem. Nenhum companheiro saiu daqui alguma vez sem a solução procurada”.

 

Fonte: Afresp