CE tem maior alta em serviços no NE

20/11/2013.

O Ceará é o estado nordestino a registrar maior crescimento da receita do setor de serviços deste ano. De acordo com na Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a expansão de 14,3% colocou o Estado em terceira posição no ranking nacional. As mesmas colocações também foram alcançadas no acumulado dos últimos 12 meses, quando o Ceará aparece com variação de 14,2%, atrás apenas do Mato Grosso (25,1%) e Tocantins (14,5%) na lista nacional durante o período.

Já em setembro deste ano, último dado divulgado pelo IBGE, o setor de serviços no Ceará cresceu 10,8%, sendo o terceiro maior da região, com posições lideradas pela Paraíba (16,4%) e Alagoas (12,3).

No segmento serviços prestados às famílias, o Ceará alcançou a maior taxa de crescimento em setembro (16,8%), seguida do Paraná (12,2%) e Distrito Federal. Outro destaque foram os serviços de informação e comunicação, com expansão de 11,4%. Nos profissionais, administrativos e complementares, o território cearense ficou entre as menores evoluções, com apenas 7,2% de variação.

No País

Componente de maior peso no PIB do País, o setor de serviços registrou expansão de 9,6% em setembro. O resultado mostra uma aceleração na receita obtida pelo setor frente ao crescimento de 6,6% registrado em agosto. Os serviços, que têm peso de 60% do PIB, vivem, ao lado do comércio, uma tendência de reação nos meses recentes, em contraste com o fraco desempenho da indústria. Com o resultado de setembro, a atividade acumula alta de 8,4% em sua receita neste ano. Já o índice acumulado nos últimos 12 meses soma uma variação positiva de 8,7%.

Segundo o IBGE, a renda ainda em expansão, apesar do ritmo menor neste ano, e o baixo desemprego estimulam o consumo de serviços. Ao contrário da indústria, a atividade não sofre com a competição de produtos importados nem com o enfraquecimento das exportações num cenário de fraco crescimento da economia global.

Segmentos

Os serviços de transporte foram responsáveis por quase 40% do aumento na receita, puxados, sobretudo, pelo transporte terrestre. Já os serviços de informação e comunicação tiveram contribuição tanto da demanda empresarial quanto da demanda das famílias. Houve crescimento maior em termos de telefonia fixa e celular. Também entram aí serviços corporativos, como transmissão de dados.

 

Fonte: Diário do Nordeste