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Publicado em: 09/07/2015

CARTA DOS LEITORES: Resposta ao Katteca

Sou servidor do Fisco estadual há 17 anos e atual superintendente da Receita Estadual. Acredito que a população do Estado de Goiás reconhece o trabalho dos auditores fiscais na cobrança de impostos como o ICMS, IPVA e ITCD. Nenhum ente federado, nos três níveis, vive sem a cobrança dos impostos, pois são estes que pagam os salários dos professores, dos militares, dos médicos e atendentes, em suma, de todo o funcionalismo estadual, de todos os Poderes e seus serviços prestados.

É com satisfação e algum constrangimento que vimos a categoria servir de personagem ao cartunista Katteca, em sua coluna tradicional do Magazine, publicada por este jornal. Em três edições nos últimos dias o Fisco é citado, sendo que na última, no domingo, o cartunista mostrou o personagem exigindo a cobrança da nota fiscal, comparando-o a um agente do Estado Islâmico. O constrangimento é porque dá-se a impressão de que a exigência não é legal, que poderia ser feita ao bel-prazer do auditor.

As atribuições do Fisco e seu papel são indispensáveis para que o Estado consiga atender às necessidades dos cidadãos. Ao Fisco cabe a árdua missão de ir à busca, de garantir o recolhimento do tributo que, a partir da concepção do produto, já pertence ao povo e a ele deve retornar na forma de benefícios.

O Fisco tem cumprido a sua missão, como instituição essencial ao funcionamento do Estado, atuando de forma justa no combate à sonegação e à concorrência desleal, promovendo a justiça fiscal, viabilizando a prestação dos serviços públicos e a implementação das políticas governamentais. É seguindo essa regra ao pé da letra que a Secretaria da Fazenda age e continuará agindo, sem terrorismo ou injustiças.

Adonídio Neto Vieira Júnior - Auditor fiscal da Receita Estadual e seu atual superintendente

 

Fonte: Affego