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Publicado em: 18/07/2014

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CAGED – Ceará registra saldo negativo na criação de empregos em junho

Esse foi o pior resultado para junho. Nos últimos 12 meses, o Ceará tem maior criação de empregos do Nordeste

O mercado de trabalho formal do Ceará teve comportamento negativo (-100 vagas) no mês passado. Esse foi o pior resultado para junho, considerando o período 2003-2014, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado ontem pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Apesar do desempenho, o Estado registra, nos últimos 12 meses a maior criação de empregos da Região Nordeste, com crescimento de 4,07% ou 46.953 postos de trabalho.

A queda de junho foi puxada pelos setores da indústria da transformação (-759 postos), construção civil (-457) e comércio (-373 vagas). As admissões da agropecuária (739) e serviços (634) não foram suficientes para evitar o déficit. A Região Metropolitana de Fortaleza registrou retração de 1.379 empregos (-0,15%).

De acordo com a apuração do Caged, a queda de 100 empregos celetistas, em junho, é equivalente à retração de 0,01% em relação ao estoque de assalariados com carteira assinada do mês anterior. Na série ajustada, que incorpora as informações declaradas fora do prazo, no primeiro semestre do ano, houve acréscimo de 10.911 postos (0,92%).

Brasil

Em todo País foi registrada a abertura de 25.363 vagas formais de trabalho no mês passado, no pior resultado para meses de junho desde 1998. Os dados ficaram muito abaixo do esperado, com elevadas demissões de trabalhadores nos setores da indústria, construção civil e no comércio.

A expectativa de analistas de mercado era que em junho fossem geradas, em média, 82 mil vagas em junho. Em maio, haviam sido criados 58.836 postos com carteira assinada. O fraco desempenho fez com que o MTE reduzisse para 1 milhão a previsão de geração de emprego para este ano.

O Caged informou que o resultado ruim foi impactado por elevadas demissões nos principais setores da economia. As piores quedas, assim como no Ceará, foram na indústria da transformação que registrou demissão de 28.553 trabalhadores. (das agências)

 

Fonte: Jornal O Povo