BID aplicará US$ 1,5 mi em projeto piloto em Fortaleza
12/03/2014.
O prefeito Roberto Cláudio revelou que o BID vai repassar recursos não reembolsáveis para aplicação em projeto piloto nacional em Fortaleza
Fortaleza foi contemplada com recursos do Global Environment Facility – GEF, o Fundo Global para o Meio Ambiente. Será US$ 1,5 milhão (R$ 3,54 milhões) para aplicar em um projeto piloto de ciclofaixas que servirá de padrão para todo do Brasil. A revelação foi feita ontem pelo prefeito Roberto Cláudio, em visita, com comitiva de secretários, ao O POVO. A promessa é de obras ainda em 2014 e funcionamento em 2015.
“O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) entrou em contato comigo e formalizou a ideia. Querem fazer um piloto em Fortaleza para transformá-lo em um projeto nacional. É um dinheiro não reembolsável”, explicou o prefeito. Isso quer dizer que Fortaleza não terá que pagar esse dinheiro de volta para o BID, que está fazendo a operação com os recursos do GEF no Brasil.O secretário de Infraestrutura de Fortaleza, Samuel Dias, detalhou que outras capitais também foram contempladas com investimentos de valores semelhantes, mas só Fortaleza, a princípio, terá um projeto de ciclofaixas. Contemplou Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e São Paulo (SP).
Execução em um ano
O valor direcionado à Fortaleza será aplicado em parte do Plano Diretor Cicloviário, que será finalizado pela Prefeitura de Fortaleza em junho, com proposição total de 300 quilômetros de ciclovias, adiantou o Samuel.
“Vamos ter o conhecimento de quais são as ciclovias ou integração de ciclovias mais importantes para o desenvolvimento da cidade. Esse cardápio de ciclovias vai virar lei. Vamos executar uma parte desse plano com o dinheiro do GEF”, afirmou.
O secretário disse que os recursos já estão garantidos e não precisa da lei para ser recebido. “Tendo o plano, vamos saber investir inteligentemente”. No entanto, a ciclofaixa não poder ser turística, por tanto, não deverá passar pela Beira-Mar, por exemplo. “Tem que ser útil para o trabalhador, por onde o trabalhador circula”.
Fonte: O Povo Online (Jornal O Povo)