Assembleia aprova orçamento e plano de atividades para 2014

17/12/2013.

Em clima tranquilo e amistoso, a Assembleia Geral Ordinária deste sábado aprovou a previsão orçamentária e o plano de atividade para o exercício de 2014. Mais do que isso, os colegas presentes trabalharam para construir uma visão de futuro para o sindicato no aspecto financeiro, apontando tanto as áreas que devem ser encaradas como as prioridades nos investimentos e quanto os setores que devem ser colocados em segundo plano.

Aberta a assembleia, o diretor Sérgio Luiz Teixeira e o presidente Belmiro Rosa Borges destacaram a importância do colega Wesley Nascimento no trabalho de reestruturação do orçamento, que demandou alguns meses de intensos estudos. O novo plano orçamentário conta com uma ampla discriminação de receitas e despesas, sendo mais adequado à realidade atual do sindicato.

Como nos anos anteriores, o assunto principal da reunião foi o gasto previsto com as repúblicas, que, ao longo dos anos, ganhou um volume incompatível com a situação financeira da instituição. De acordo com Sérgio Luiz, a despesa ganhou proporções escandalosas, já que a entidade aloca 15% da receita para atender a essa rubrica do orçamento. De acordo com as estimativas, o serviço atende a apenas 50 colegas, diminuindo os recursos para o investimento em áreas essenciais do sindicato.

Sérgio Luiz informou que o Conselho Sindical já está estudando a edição de uma normativa para equacionar o gasto gerado pelas repúblicas, aumentando as receitas decorrentes da utilização do serviço ao estabelecer uma justa contrapartida do usuário e criando critérios baseados em diferentes níveis de utilização. Aliada a essa discussão, o colega Sérgio Luiz ressaltou a necessidade do sindicato de construir um prédio que atenda aos anseios da família fiscal.

O colega Gerson Bosco Júnior salientou a necessidade diminuir os gastos da entidade, evitando assim a necessidade de contribuições extraordinárias. Ele também manifestou que uma assembleia anterior já tinha congelado os gastos com repúblicas, devendo haver uma pesquisa para resgatar as determinações da categoria nessa ocasião.

Por fim, o novo orçamento foi aprovado com duas ressalvas. A primeira, de autoria do colega Gerson Bosco, se refere ao cumprimento inciso 5 do artigo 81, que garante “a destinação de 25% (vinte e cinco por cento) das receitas ao fundo de reserva”. A segunda é a determinação para adequar os gastos com repúblicas.

Fonte: Affego