Sem detalhar como será feito o ajuste fiscal, Maia Júnior disse que algumas propostas, no sentido de manter o equilíbrio das contas públicas, já foram apresentadas ao governador Camilo Santana, que ainda definirá quais serão adotadas. "O grande objetivo (do ajuste fiscal) é aumentar a taxa de investimento, dentro de uma crise brasileira que estamos passando, e continuar ampliando essa taxa ao longo dos próximos anos", disse.
Sobre a possibilidade de uma fusão de pastas, como a do Planejamento, Fazenda e Infraestrutura, Maia disse que o assunto não faz parte das medidas entregues ao governador, mas que o importante é chegar ao fim da gestão com um Estado enxuto. "Nós fizemos um estudo e estamos aguardando a definição para garantir o fiscal", explicou Maia Júnior.
"Agora, logicamente, o governador tem as ponderações que ele está ouvindo. Eu prefiro aguardar a definição. A que ele tomar será acatada". Para Maia, no entanto, "se não tiver o (ajuste) fiscal, não temos o resto".
Fortaleza
Durante o Encontro de Economia, o prefeito, Roberto Cláudio, disse que para o próximo ano a perspectiva é de alavancar a capacidade de investimento do Município com financiamentos já contratados e atração de recursos novos.
"Neste ano, a gente conseguiu um bom patamar de investimentos públicos. As nossas contas terminam melhor do que no ano passado. Estamos sem obra parada por questões financeiras. Então é um cenário bom, com possibilidade de atrair recursos no primeiro semestre de 2019".
Quanto à expectativa da nova administração do Governo Federal, diante das declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro de que pretende dar mais força aos municípios, Roberto Cláudio disse que ainda é muito cedo para fazer qualquer análise. "Preciso defender a cidade, mas está cedo para qualquer análise ainda. A gente torce para que dê certo", disse o prefeito.
Fonte: Diário do Nordeste