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Publicado em: 03/07/2012

Crédito zero apresenta impacto nas metas de fiscalização em 2012

03/07/2012

As planilhas com os resultados nas metas de fiscalização nas DRF (Delegacias da Receita Federal do Brasil), em todo o país, já identificam os efeitos da operação crédito zero. O início da ação, na segunda quinzena do mês de junho, propiciou um impacto significativo nos números, para menor. Em junho de 2011, o resultado ficou em 10,5%, enquanto que, no mesmo período de 2012, o percentual referente à meta caiu para 6,4%, uma redução de cerca de 40%.

Os acumulados do ano também confirmam o impacto do movimento dos Auditores-Fiscais. Enquanto de janeiro a maio deste ano, os números acumulados foram maiores do que o registrado no mesmo período do ano passado (34,2%, em 2012, contra 33,9%, em 2011), quando incluímos o mês de junho, a tendência se inverte, passando de 44,4%, nos primeiros seis meses de 2011, contra apenas 40,6%, no mesmo período deste ano.

Isso é um indício evidente de que caso a mobilização se mantenha por longo período, os resultados referentes ao ano corrente deverão sofrer queda significativa.

Os números podem não parecer gritantes, mas já demonstram a dimensão dos efeitos negativos caso a operação crédito zero se arraste por muitos meses.

Cabe somente ao Governo reverter a situação. Ora, por que o Governo persiste em não valorizar carreiras relevantes para o país como a de Auditores-Fiscais da RFB? A alegação de que ainda não existe uma posição sobre a recomposição salarial é infundada, uma vez que as negociações do Governo com os servidores começaram ainda no segundo semestre de 2010. O Governo já teve tempo suficiente para fazer e refazer as contas.

Conduzir os Auditores-Fiscais para a radicalização do movimento apenas provocará uma situação ainda mais conflitante e com resultados ruins para o país, que vem sendo considerado candidato a uma grande potência e exemplo para outras nações nos próximos anos.

 

Fonte: Sindifisco Nacional