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Publicado em: 12/09/2012

Fórum encaminhará ao governo Moção pela valorização das Carreiras

12/09/2012.

 

O cenário de hostilidade do governo quanto ao posicionamento das carreiras, que queriam apenas o que a Constituição Federal assegura, fez muitas das entidades do Fórum questionarem o valor que o Executivo tem dado às atividades essenciais do Estado.

“A campanha salarial das carreiras de Estado nos mostrou que esse governo não valoriza nossas atividades e tem uma política de esvaziamento do Estado. O pior de tudo é ter a certeza que eles ainda nos vendem como despejo de recursos para a sociedade”, afirmou o vice-presidente do Fonacate e presidente da ANFIP, Álvaro Sólon de França, ao abrir a Assembleia do Fórum nesta terça-feira (11).

O encontro foi realizado no Hotel Nacional e teve como tema principal a importante campanha da chamada União das Carreiras de Estado (UCE), que inclusive foi coordenada pelo presidente do Fonacate, Pedro Delarue, na luta pela negociação com o governo da reposição das perdas inflacionárias dos servidores públicos.

O cenário de hostilidade do governo quanto ao posicionamento das carreiras, que queriam apenas o que a Constituição Federal assegura, fez muitas das entidades do Fórum questionarem o valor que o Executivo tem dado às atividades essenciais do Estado. Por isso, os membros do Fonacate aprovaram durante esta Assembleia uma Moção de Apoio à campanha salarial protagonizada pela UCE.

O documento, que será distribuído ao governo, parlamentares e imprensa, vai destacar a preocupação dos servidores com o sucateamento do funcionalismo público. Durante a própria campanha salarial, a UCE reiterava que o objetivo não era só o aumento, mas reestruturação das carreiras.

A Moção mostrará ainda, que ao contrário do que tem apontado a mídia, as Carreiras de Estado apóiam a regulamentação de uma Lei de Greve para o Serviço Público, desde que o tema seja discutido no Congresso Nacional e com a participação de todas as entidades representativas. “Nosso receio é que a presidente Dilma aprove uma lei sobre o tema na forma de um rolo compressor, como fez com o Funpresp (Fundo de Previdência Complementar do Servidor Público Federal). Atendendo somente aos objetivos do governo e esquecendo os direitos dos servidores”, frisou Álvaro Sólon.

Ainda em se tratando da Lei de Greve do Funcionalismo, o Fonacate mandará ofícios ao Ministério do Trabalho, do Planejamento e ao Congresso se colocando à disposição para o debate.

O também vice-presidente do Fonacate e presidente da UNAFE, Luis Carlos Palácios, ficou responsável por elaborar a minuta da Moção que deve ser divulgada na próxima semana.

 

Fonte: Fonacate