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Publicado em: 05/03/2013

Tabela IR: Estudo do Sindifisco é destaque no Estadão

05/03/2013

O Estudo divulgado pelo Sindifisco Nacional, que trata da defasagem na tabela do Imposto de Renda, foi destaque, no sábado (2/3), em O Estado de S. Paulo. O jornal lembrou que, na análise, o estudo do Sindicato constatou que em 16 anos a defasagem da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) alcançou 66,4%. “Ou seja, se tivesse acompanhado a inflação do período 1996-2012, descontos e isenções teriam de ser dois terços maiores”, alerta o texto.

“Num exemplo apresentado ao jornal O Globo (24/2) pelo diretor de Estudos Técnicos do Sindifisco, Luiz Antonio Benedito, um contribuinte com renda mensal de R$ 3 mil pagaria R$ 29,44 de imposto se a tabela tivesse sido corrigida integralmente de acordo com a inflação. Com a correção insuficiente, o mesmo contribuinte terá de recolher R$ 129,39, ou quase 340% mais. Já quem ganha R$ 100 mil pagará R$ 26.709; se a tabela tivesse tido correção integral, pagaria R$ 26.295. No último exemplo, a variação se reduz para 1,6%”, descreve a publicação.

Segundo o Estadão, além da correção insuficiente da tabela, as regras do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) impõem outros tipos de perdas aos contribuintes, uma vez que alguns limites de deduções são irrealmente baixos, como os permitidos para despesas com educação do declarante ou de seus dependentes.

“Não é de estranhar que, desse modo, seja cada vez maior, proporcionalmente, o número de declarantes que, concluída a declaração de ajuste anual com o Fisco, constatam que ainda terão de recolher mais imposto”, declara o jornal.

 

Fonte: Sindifisco Nacional