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Publicado em: 03/07/2013

Associados e pensionistas da Affemg participam de manifestação em BH

03/07/2013.

Na quarta-feira passada (26/06), dia em que a seleção brasileira enfrentou o Uruguai pela Copa das Confederações no Mineirão, muitas pessoas coloriram de verde e amarelo as ruas de Belo Horizonte, não para torcer, mas para reivindicar.

Cerca de 70 mil manifestantes, segundo estimativa da Polícia Militar de Minas Gerais, fizeram uma grande mobilização na Praça Sete e levaram para o centro da capital as mais diferentes pautas de reivindicação. Entre eles, um grupo formado por pensionistas da AFFEMG e por integrantes do Fórum Permanente “Cláudio Vilaça” em defesa dos Servidores Públicos, entidade da qual a AFFEMG faz parte. Nos cartazes, muitas questões debatidas e defendidas pela AFFEMG e seus Associados, como: a aprovação da PEC555 que prevê o fim da contribuição de 11% para aposentados e pensionistas, a exigência do pagamento dos precatórios e muito mais!

Chamando a atenção por onde passavam, as pensionistas foram bastante fotografadas e elogiadas pela iniciativa de participar da manifestação.

Engrossando o coro do grupo, estavam Mônica Salomão e sua mãe, Elza Salamão, as duas pensionistas da AFFEMG, que decidiram participar do protesto por se sentirem cansadas com tantas promessas não cumpridas por parte dos governistas. Com 86 anos, Dona Elza carregava a placa “Eu quero meu precatório, antes de morrer” para ela participar com esse ‘grito’ foi um desabafo, “estou em sentindo com a alma lavada” confessa.  A filha que acompanhou a mãe o tempo todo, afirma que o precatório é um direito dos servidores públicos e, principalmente, das pensionistas. “Perdi meu pai aos 11 anos, e só com a pensão, minha mãe criou os 3 filhos com muita luta, se tivéssemos o precatório, a história seria outra”, ressalta Mônica.

Questionadas se participariam de novo, foram enfáticas: “com o maior prazer queremos que um dia alguém entenda nossa situação e acho que esta é uma chance de tentar. Infelizmente, a mídia só mostrou o vandalismo, precisamos que nossos cartazes sejam lidos por todos”, alerta Mônica.

 

Fonte: Affemg