Pular para o conteúdo principal

Publicado em: 03/01/2014

Imposto Justo é tema de entrevista na Rádio Nacional

03/01/2014.

Um dia após o Governo Federal anunciar o reajuste de 4,5% da tabela do IR (Imposto de Renda) para Pessoa Física – em 1º de janeiro –, o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, concedeu entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional, explicando os prejuízos da defasagem desse percentual ao bolso da camada mais pobre da população.

Durante a conversa, o sindicalista explicou os cálculos realizados pelo Sindicato que chamam a atenção para a defasagem da tabela do imposto e alertou que o Governo, ao não fazer a correção com base em um dos índices econômicos que trariam maior justiça fiscal, acaba penalizando grande parte da população que não deveria pagar imposto. “Para se ter uma ideia, em 1996 quem ganhava até nove salários mínimos não pagava IR. Hoje, quem ganha a partir de 2,5 mínimos já paga o imposto”, destacou.

Para solucionar a questão, Damasceno sugeriu a aprovação do Projeto de Lei que integra a campanha Imposto Justo - uma iniciativa do Sindifisco Nacional. “A nossa proposta passa a contemplar, a partir de 2015, um reajuste anual de 5% durante dez anos para corrigir essa defasagem que hoje já é em torno de 63%. Mas, mais do que isso a ideia não é apenas corrigir. Seria necessário também fazer com que em 2015 não tivéssemos novas perdas na tabela”, explicou.

Repercussão – A notícia de que a correção da tabela do Imposto de Renda para 2014 continuará inferior à inflação oficial e impactará cada vez mais na renda dos brasileiros também foi destaque nos jornais impressos. Sobre esse assunto, o Jornal de Santa Catarina citou, em sua edição do dia 31 de dezembro, que “o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco) ergue bandeira para mudar a forma de correção da tabela”, diz um trecho.

O jornal O Povo, do Ceará, também mencionou a iniciativa do Sindifisco, além de divulgar a intenção da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de levar o pleito do Sindicato ao STF (Supremo Tribunal Federal) com objetivo de exigir a correção total das faixas de cobrança.

 

Fonte: Sindifisco Nacional