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Publicado em: 17/09/2014

Lasier Martins fala para auditores-fiscais

O candidato ao Senado Federal pelo PDT, Lasier Martins, participou nesta terça-feira (16) do Café com Candidatados, evento promovido pelo Sindifisco-RS e pela Afisvec para oferecer aos seus filiados e associados a oportunidade de conhecerem, de forma mais aprofundada, os candidatos e suas propostas para o Estado gaúcho.

Depois de receber as boas-vindas dos presidentes e diretores das entidades representativas dos auditores-fiscais da Receita Estadual, Lasier falou do apreço que tem pela categoria e de seu reconhecimento pela contribuição dos auditores-fiscais para o desenvolvimento do RS, assim como de suas participações no Prêmio Gestor Público e no Encontro do Fisco Estadual Gaúcho.

Após mais de cinquenta anos trabalhando em jornais e emissoras de rádio e televisão do RS como apresentador e cronista político, o comunicador aposentado – formado em Direito pela UFRGS – larga os microfones para tentar, aos 72 anos, ingressar na carreira política. Seguindo os passos de sua ex-colega de Grupo RBS Ana Amélia Lemos, atual senadora e candidata ao governo do RS pelo Partido Progressista, Lasier Martins, aproveitando a popularidade que tem em função de sua grande exposição na mídia, lança-se com candidato à disputadíssima e importante vaga para o cargo de Senador.

O cenário

O candidato iniciou sua palestra traçando um panorama do que chamou de “mudança de eixo” do mercado internacional, tendo este cenário, segundo ele, a China e a Índia como novas protagonistas de peso nas relações comerciais. Segundo Lasier, as superpotências orientais têm forte influência no mercado gaúcho, principalmente nos setores coureiro-calçadista, têxtil e de brinquedos. Elas “têm engolido os mercados brasileiros, têm causado grandes prejuízos e algumas quebras”, afirmou. Para o candidato, este fator tem influenciado de forma negativa a indústria brasileira.

Desigualdades sociais

“Somos um país de brutais desigualdades sociais e econômicas”, diz Lasier. Para o candidato, não há dúvida de que a causa desse problema é a falta de educação. “É a falta de educação que conduz à informalidade do trabalho”, afirma. “E da informalidade à criminalidade é um passo”, complementa.

Lasier ainda criticou a atual situação da Petrobrás, das mais de três milhões de empresas brasileiras inadimplentes, a corrupção no país e a situação da educação pública do RS

Recursos

“Ninguém tem um país tão rico sob o ponto de vista da natureza. Então, como é que nós conseguimos ser um país pobre?”, questiona o candidato. A resposta ao problema ele fornece em seguida: “Gestão pública, falta de política, falta de honestidade, porque grande parcela dos nossos recursos vai para o ralo da corrupção”, dispara o candidato, que ainda guarda o hábito da crítica jornalística.

Lei Kandir

“Quero ser fiscal das políticas vigentes do país.”

“Como representante do Rio Grande do Sul, quero buscar aqueles nossos recursos que estão retidos lá ( em Brasília), como a Lei Kandir (Lei Complementar nº 87/96), que até hoje não foi ainda regulamentada.

 

Fonte: Afisvec