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Publicado em: 09/10/2014

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PARQUE TECNOLÓGICO - Empresas terão mais incentivo em bairros com baixo IDH

A Prefeitura de Fortaleza está reformulando a legislação tributária para atrair empresas ao Parque Tecnológico de Fortaleza. O objetivo é conceder incentivos de acordo com o IDH dos bairros

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) como referência para concessão de incentivos fiscais a empresas inseridas no Parque Tecnológico de Fortaleza. É o que estuda implantar a Prefeitura de Fortaleza para atrair empresas a bairros mais carentes da Capital e, com isso, promover o desenvolvimento local. As informações são do secretário do Desenvolvimento Econômico do Município, Robinson de Castro.

A proposta é que o incentivo seja maior a empresas de base tecnológica que se instalarem em bairros com menor IDH. “Estamos reformulando toda a legislação tributária para criar mecanismos de redução de ISS (Imposto sobre Serviço), IPTU (Imposto sobre a Propriedade Territorial e Predial Urbana) e ITBI (Imposto sobre Bens Imóveis), para estimular novas empresas em determinadas zonas”, revelou.

A Universidade Estadual do Ceará (Uece) e a Universidade de Fortaleza (Unifor) já sinalizaram o interesse em participar do Parque voltadas às suas vocações, como biotecnologia e saúde, respectivamente. Seus entornos também serão incentivados, adiantou Robinson.

Dois terrenos

Dois terrenos da Prefeitura irão receber empresas do Parque Tecnológico. Um deles fica no bairro Edson Queiroz. O outro, na Praia do Futuro. Este último receberá data centers (centro de dados).

 Para gerir os terrenos e a atrair investimentos está sendo viabilizada uma agência de desenvolvimento, com características semelhantes à Agência de Desenvolvimento do Estado do Ceará (Adece), mas ligada ao ambiente tenológico.

Público-privado

A Oficina Brasileira de Projetos de Infraestrutura Social e Econômica Ltda (OBPI), com sede em São Paulo, havia sido contratada pela Prefeitura em agosto de 2013 para realizar os estudos de viabilidade de construção, operação e manutenção do parque.

 Robinson afirmou que o estudo não foi concluído, por isso, a empesa sequer será remunerada. Conforme afirmou, ela terá que arcar com os custos que teve. “Independente disso, queremos dar os primeiros passos para criar esse ambiente”, assegurou.

Hoje, representantes de empresas de tecnologia da informação vão se reunir com representantes da SDE para debaterem os próximos passos do Parque Tecnológico.

Fonte: O Povo Online (Jornal O Povo)