Terezinha Cardoso propõe criação da Casa do Idoso da Affego
Um dos pontos altos da reunião do Conselho de Administração da Affego no último sábado, 6, foi a propositura, levada pela conselheira Terezinha Alves Cardoso, de criação da Casa do Idoso da Affego para atender a parcela envelhecida da família fiscal.
O espaço serviria de moradia e hospedagem para aposentados e pensionistas do Fisco, do interior e da capital, que não desejam viver em residências de parentes, nem em completa solidão. Segundo a conselheira, a ideia de criação do espaço surgiu naturalmente a partir de seu contato com vários inativos que, por diversas razões, se sentem mal assistidos, ou demasiado solitários, em suas atuais residências.
A Casa do Idoso seria um espaço poderia abrigar:
1 – Saudáveis e com direito de ir e vir, porém com necessidade de ter um lugar onde possam conviver com saúde e bem estar. Nestes estão incluídos os aposentados (as), os separados (as), os viúvos (as), os solteiros (as), os pensionistas (as), etc.
2 – Saudáveis em condições apenas de hospedagem temporária;
3 – Pessoas com mobilidade reduzida e outros.
Na concretização deste intento, a conselheira sugeriu a utilização da parte social do Clube Campestre da Associação, em Trindade, para construção de quitinetes com quarto, banheiro e ante-sala, capazes de acomodar até duas pessoas, em conformidade com as exigências da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e sem prejudicar as áreas de lazer do associado.
Muito bem recebida pelos demais conselheiros, a proposta de Terezinha foi encaminhada à Diretoria Executiva, que deverá analisar sua viabilidade. Para além da execução, porém, a proposta trouxe à pauta a questão da dignidade dos aposentados e pensionistas que, muitas vezes, carecem de um espaço próprio para viver bem e de modo saudável.
“Gostaria de ver assistidos esses colegas que tanto lutaram, tanto trabalharam, e hoje às vezes se encontram em situações que beiram o abandono. É uma questão que me atinge pessoalmente pela extrema injustiça. Neste espaço, poderíamos oferecer acompanhamento geriátrico, fisioterápico, e eles socializariam entre si, estariam no seio da família fiscal”, ponderou Terezinha.
Fonte: Affego