Economia deve se retrair 3%
Segundo documento do Banco Central, para 2016, a expectativa é de retração de 1,22% no PIB do Brasil
São Paulo. O centro das expectativas (mediana) do mercado é de que o Produto Interno Bruto (PIB) retraia 3% em 2015. Há uma semana, esperava-se retração de 2,97% e, há um mês, de 2,7%. Os dados fazem parte do boletim Focus, que se baseia em consulta semanal feita pelo Banco Central entre economistas e instituições financeiras.
Para o próximo ano, a expectativa é de retração de 1,22%, ligeiramente superior à expectativa da semana anterior, que era de queda de 1,20%.
Os economistas também ampliaram a perspectiva de inflação para o fechamento do ano para 9,75%. Na semana anterior, esperava-se inflação de 9,7%. Para 2016, a expectativa é de inflação em 6,12%. Há uma semana, esperava-se inflação de 6,05%.
A taxa de câmbio para o final de 2015 foi mantida em R$ 4. Para o final de 2016, ela foi para R$ 4,13. Há uma semana, esperava-se o câmbio em R$ 4,15 no fechamento de 2016.
Selic
Instituições financeiras consultadas pelo Banco Central esperam pela manutenção da taxa básica de juros, a Selic, em 14,25% ao ano, na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), marcada para hoje (20) e amanhã (21). A última reunião deste ano do Copom está marcada para novembro, nos dias 24 e 25, quando a taxa Selic também não deve ser alterada, de acordo com a previsão de instituições financeiras ouvidas pelo BC.
Para o próximo ano, a expectativa é de redução da taxa básica, que deve encerrar o período em 12,75% ao ano. A previsão anterior para o final de 2016 era 12,63% ao ano.
Para tentar levar a inflação ao centro da meta em 2016, o Copom elevou a taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Na reunião de setembro, o Copom optou por manter a Selic em 14,25% ao ano. Neste ano, a inflação deve estourar o teto da meta (6,5%).
Fonte: Diário do Nordeste