Pular para o conteúdo principal

Publicado em: 11/01/2016

GOIÁS: Para secretária, folha prejudica demandas

Quanto a folha do funcionalismo, a secretária Ana Carla Abrão voltou a repetir que os gastos com pessoal prejudicam outras demandas do Estado. “É preciso que o Estado dê conta de servir melhor o cidadão como um todo. Não faz sentido que 6 milhões e 600 mil pessoas paguem impostos e que 75% desses impostos sejam direcionados a uma folha de 150 mil pessoas. A obrigação do estado é servir 6 milhões e 600 mil e não 150 mil pessoas. Essa balança está desequilibrada."

Sobre o restos a pagar de cerca de R$ 700 milhões registrados no balanço de 2015, a secretária afirmou que serão utilizadas receitas extraordinárias para quitação ao longo dos próximos anos e não recursos da venda da Celg. "Temos o Fundo de Compensação de Exportações, as debêntures, operações de crédito e os recursos da (privatização) Celg. O que ficou definido pelo governador é que os recursos da Celg serão utilizados para novos investimentos no Estado", explicou.

A secretária afirmou que o cenário nacional vai impactar a situação financeira do Estado este ano. “O ponto de risco hoje para 2016 não é Goiás, é o Brasil. Se a crise continuar aumentando e se a economia continuar retraindo, existe um risco de colapso nacional. Se depender de um cenário goiano, das nossas contas e aumento de estabilidade em relação a receita, estamos tranquilos."

Ana Carla também comentou a troca de ministro da Fazenda, afirmando que o respaldo da presidente é fundamental para os trabalhos na pasta. “O alinhamento do ministro Barbosa com a presidente Dilma vai facilitar as ações.”

Autoria: O Popular

Fonte: Affego